Férias inciando, viagens sendo planejadas e com certeza muitas pessoas levam seus pets junto.
Hoje vamos relatar a experiência de viajar com gatos de avião, na cabine, voo nacional. Não vamos falar de regras, pois cada companhia aérea tem a sua, vamos falar de como foi a experiência na prática de um dos nossos clientes.
Nossa companhia aérea foi a Tam. Compramos passagem para 3 adultos e 3 gatos. Não foi necessário ligar dias antes para reservar o lugar das meninas no voo pois compramos passagens já vinculadas, ou seja, compramos no mesmo dia todas juntas, isso garantiu o lugar no voo. Importante é que, para cada pet é necessário ter um acompanhante junto.
Pegamos o voo da meia noite, além de ter sido mais barato (rs) imaginamos que seria mais tranquilo para fazer todo trâmite, e foi mesmo. Chegamos com 3 horas de antecedência – porque somos ansiosos (rs) e para ter tempo de resolver caso ouvesse algum contratempo.
Fizemos o check-in dos 3 adultos com 3 gatas. Pediram atestado de saúde, carteirinha de vacinação, olharam a bolsa de transporte e o peso.
Falando em bolsa de transporte, vamos voltar alguns dias e contar como foi a escolha. Nossa preocupação não era só com às medidas, era com o conforto das nossas princesas. Como foi voo na cabine optamos pela bolsa flexível (algumas companhias já aceitam caixa de transporte rígida para voo em cabine). Tínhamos um modelo que é super prático para o dia a dia, levamos na Tam e ficamos um pouco inseguros por não estar totalmente no tamanho, a atendente não nos passou segurança de que aquele tipo não seria barrado (modelo 1). Então optamos por uma marca que é específica para voo (modelo 2), mas resolvemos arriscar e deixar a opção 1 para uma delas. Nossas considerações: a opção 1 é muito mais prática, para carregar, para colocar abaixo da poltrona, para tirar. É mais leve e anatômica. E não tivemos problema no embarque, pois estava um pouco fora da medida mas por ser maleável passou. Mas sempre é bom ficar atento pois nem todos atendentes são flexíveis. Dica que funcionou, forramos com tapete higiênico, colocamos uma mantinha para caso estivesse frio e foi bom porque serviu para ela se esconderem embaixo da mantinha. Ah, detalhe, coloquei um pouco de catnip e feliwey spray.
Modelo 1 
Modelo 2
Voltando ao embarque… depois do check-in fomos passar pelos detectores. Momento mais preocupante pois a bolsa passa na esteira e o pet vai no colo passar no detector. O que fizemos por precaução, foi colocar peitoral nas gatas, assim tínhamos mais firmeza para segurar caso alguma tentasse fugir. Hoje acho que não foi tão necessário, o pavor era tanto que elas nem se mexiam no colo… kkk… e foi muito rápido. Lembrando, fomos de madrugada e 3 horas antes, não tinha ninguém embarcando.
Um sufoco a menos… hora de entrar no avião. Bolsa transportadora no chão e mochila/bolsa no compartimento acima. Tivemos sorte de despachar nossas malas de mão, o que facilitou muito. Sentamos os 3 separados! Sim! Disseram: em uma fileira não pode ter 6 vidas, ou seja, um adulto e um pet apenas na fileira. E todos fomos nas janelas, também por regra da companhia. O pavor era tanto que elas não miaram, não tentaram sair da bolsa, até tinhamos que dar uma mexida para ver se estavam respirando (rs).
E assim foi… chegamos ao destino e quem é gateiro já sabe o estresse… e que isso será história para uma nova postagem, pois com certeza é um capítulo importante.
Antes de terminar mais uma coisa, levamos catnip, um pouco de ração, petisco, remédio para dor e para enjoo. Previnidos que somos (rs), mas não usamos nada, não passaram mal e nem comeram como é de costume dos gatos. água também não beberam, mas levamos uma seringa (sem agulha, claro) e demos um pouco de água forçada para garantir a hidratação mínima.
Digo que foi uma experiência mais tranquila do que imaginávamos e olha que ficamos 14 horas voando, pousando, decolando, 3 conexões. Valeu para termos a certeza que caso um dia resolvamos mudar de País, elas aguentam a viagem.
